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ANVISA - Um padrão duvidoso

A ANVISA muda as regras de uma hora para outra, foi assim com a "pílula do câncer" e com a "Ibogaína". É engraçado vermos que sempre que existe um medicamento de baixo custo e que pode salvar vidas, a ANVISA dá um jeito de bloquear a comercialização.

Como se não bastece proibir o comércio, ainda faz de tudo para barrar as pesquisas que poderiam provar mais do que já está provado.

No caso da Ibogaína, existem pelo menos duas universidades federais  com solicitação na ANVISA para a realização de estudos, parados a mais de 4 anos e sem respostas. No caso da Pílula do Câncer, fabricada pelo laboratório do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP), tiveram que vender a patente para fora do país e retornar como Suplemente Alimentar.

Em contrapartida, milhares de medicamentos sem efeitos comprovados são liberados para a comercialização e até mesmo os genéricos já entraram na mira da mídia sobre seus efeitos não serem tão efetivos assim.

Os casos da ANVISA aceitar o que lhes convém é antigo, já em  2012 tivemos o caso da demissão do gerente-geral de Toxicologia do órgão, o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Meirelles que acabara de fazer denúncias sobre corrupção e irregularidades na liberação de agrotóxicos
A direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demitiu semana passada o gerente-geral de Toxicologia do órgão, o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Meirelles, que havia denunciado casos de suspeita de corrupção e irregularidades na liberação de agrotóxicos. Em carta postada numa rede social, após sua demissão, Meirelles detalhou o episódio e contou que seis produtos foram aprovados mesmo sem avaliação toxicológica. 
Fonte: Revista Veja 

Desde 2014, a Anvisa estabelece alguns requisitos mínimos para a quantidade de “sujeira” tolerada em alimentos e bebidas, no caso de alimentos, por exemplo, é permitido 1,5% de areia ou cinzas insolúveis em ácido no produto. A Anvisa também tolera diversas “matérias estranhas” em produtos como molhos de tomate, chás, biscoitos e achocolatados. Entre elas, estão insetos, roedores, excrementos de animais, areia e fungos, aceitos dentro de certas limitações. Até a agência definir esses parâmetros em 2014, não havia regulamentação para os limites de tolerância.

Pior ainda é pensar que entes de 2014 as coisas eram bem piores, mas comer excrementos de ratos ou uma patinha de barata, pode sem problemas! 
O que existe na ANVISA aparentemente, é o  que ocorre em quase todos os órgãos regulamentadores do Brasil ...... "INTERESSES" ...... Ao liberar um medicamento fitoterápico de baixo custo e que salvaria milhares de pessoas, traria um enorme prejuízo para empresas farmacêuticas que querem você doente por muitos anos e assim continuar a vender seus velhos remédios.

Aparentemente as coisas com a ANVISA apenas anda se houver casos investigados pelo polícia federal, pela mídia ou por denúncias. Mas mesmo assim, em sua maioria, acabam em esquecimento após a poeira baixar.


O serviço prestado pela ANVISA não é de todo mal, muito pelo contrário, acredito que dos órgãos regulamentadores governamentais seja o melhor e o mais eficiente, mas na questão do que liberar, do que fiscalizar e como fiscalizar, deixa séria dúvidas sobre o padrão adotado infelizmente, 

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